sábado, 1 de novembro de 2014

Educação Física Escolar



 Segue o link da reportagem sobre Educação Física Escolar - Boa leitura!


http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/gente-saudavel-educacao-fisica-saude-qualidade-vida-528774.shtml

REGRAS DO FUTEBOL

REGRAS DO FUTEBOL

Regra 1 - O terreno do jogo
O campo de jogo deve ser retangular, com um máximo de 120 m e um mínimo de 90 m de comprimento, por uma largura máxima de 90 m e mínima de 45 m. Em partidas internacionais, essas medidas mudam para 110/100 m de comprimento e 75/64 m de largura. Deve ser marcado com linhas visíveis de no máximo 12 cm de largura, sendo chamadas laterais as mais longas e de fundo as mais curtas. Em cada canto do retângulo deve haver uma bandeirola de no máximo 1,50 m de altura. O centro do campo será marcado com um ponto, em torno do qual se traçará uma circunferência com 9,15 m de raio. A pequena área será delimitada por duas linhas perpendiculares à linha de fundo, traçadas a 5,50 m de cada trave e avançando 5,50 m para dentro do campo, unidas então por outra linha. A grande área terá linhas semelhantes, colocadas a 16,50 m de cada trave a avançando outros 16,50 m campo adentro. Essa também é a área de pênalti, penalidade a ser cobrada de um ponto situado a 11 m do centro do gol. Desse ponto serão traçados, no exterior de cada grande área, arcos com 9,15 m de raio. Em cada canto, a partir da bandeirola, devem ser traçados arcos com 1 m de raio. Na parte central de cada linha de fundo serão colocadas traves, separadas entre si, interiormente, por 7,32 m, unidas em cima por um travessão colocado a 2,44 m do solo. A largura ou diâmetro das traves não pode exceder 12 cm, e do lado de fora do campo elas podem ser guarnecidas por redes.

Regra 2 - A Bola
A bola dever ser esférica, recoberta de couro ou outro material aprovado, que não represente perigo à integridade dos atletas. Sua circunferência máxima será de 69,5 cm, e a mínima 68,5 cm; o peso dever estar entre 420 e 445 g no início da partida, e depois de cheia ela deve ter a pressão de 0,8 bar. Sem autorização do árbitro, não pode ser trocada no transcorrer do jogo.

Regra 3 - Número de Jogadores
O jogo será disputado por dois times, cada um deles formado por no máximo 11 jogadores, um dos quais atuará como goleiro. Permite-se até cinco substituições por equipe, em partidas amistosas, e duas mais o goleiro nas oficiais. Antes do início da partida, o juiz deve ser informado dos nomes dos eventuais reservas. Qualquer atleta poderá desempenhar a função de goleiro, desde que o árbitro seja antecipadamente informado. Caso, no intervalo ou durante o jogo, um atleta troque de posição com o goleiro sem notificar o juiz, será marcado pênalti assim que ele tocar a bola com a mão dentro da grande área.

Regra 4 - Equipamento dos jogadores
Nenhum jogador pode portar objeto perigoso para os demais. E suas chuteiras terão de obedecer às seguintes exigências:

1.     as barras serão transversais e planas, com no mínimo 12,7 mm de largura, arredondadas nas extremidades da sola;
2.     os cravos substituíveis, montados diretamente nas solas, podem ser de couro, borracha, alumínio, plástico ou material similar, planos e com diâmetro mínimo de 12,7 mm. A parte que forma sua base não pode sobressair mais que 6 a 6,35 mm da sola. Não se permitem cravos rosqueáveis em porcas pregadas à sola, nem os que tenham bordas salientes, relevos ou adornos;
3.     cravos fundidos à sola e não substituíveis devem ser de plástico, borracha, poliuretano ou material macio, devendo haver no mínimo dez por sola, com diâmetro não inferior a 10 mm; podem ser empregadas combinações de barras e cravos, desde que o conjunto respeite as demais regras, e o comprimento não deve nunca exceder 19 mm. O goleiro deve usar cores que o distingam dos demais.

Regra 5 - Árbitros
Será designado um juiz para dirigir cada partida, com as seguintes atribuições: cuidar da aplicação das regras e resolver todos os casos duvidosos, com decisões inapeláveis, mas evitando punições que beneficiem o infrator; anotar as ocorrências, cumprindo funções de cronometrista; interromper o jogo quando houver motivo válido; cuidar da disciplina dos atletas em campo; impedir a entrada de quaisquer elementos estranhos; expulsar definitivamente, sem advertência prévia, todo jogador culpado de falta violenta; decidir se a bola corresponde às exigências da regra II.

Regra 6 - Árbitros Assistentes
Serão designados dois juizes de linha, com a missão de indicar quando a bola estiver fora de jogo e a que equipe caberá o arremesso lateral, o tiro de meta e o escanteio - sempre sujeitos à decisão do árbitro. Em caso de intervenção indevida ou conduta incorreta, serão substituídos. Os juizes de linha usarão bandeirinhas fornecidas pelo dono do campo.

Regra 7 - Duração da partida
As partidas terão dois tempos iguais de 45 minutos, exceto acordo em contrário, e o árbitro poderá acrescentar o tempo que tenha sido perdido em conseqüência de acidente ou outro motivo. A duração de cada período será prolongada para a execução de um pênalti, e o descanso no intervalo - a menos que assim o autorize o árbitro - não poderá exceder 15 minutos.

Regra 8 - O início do jogo
Antes do início de cada partida se escolherá, com o auxílio de uma moeda, o lado do campo ou o chute inicial, cabendo a opção à equipe vencedora do sorteio. A um sinal do juiz, o jogo começará com um chute na bola parada e colocada no centro do gramado, em direção ao campo contrário. Todos os jogadores deverão estar em seu próprio campo, e os adversários não deverão ficar a menos de 9,15 m da bola no momento do chute inicial. O jogador que dá a saída não poderá tocar novamente na bola antes que outro o faça.
Depois de marcado um gol, a partida será reiniciada da mesma forma, por um jogador adversário daquele que assinalou o tento. Após o intervalo, as equipes trocarão de lado, e o chute inicial será dado pela adversária daquela que o fez no primeiro tempo. Em caso de infração a esta regra, se repetirá a saída - exceto se o jogador que deu o pontapé inicial a toque novamente antes de outro, caso em que se marcará tiro livre indireto. Não se pode marcar um gol, diretamente de um chute inicial.
Para reiniciar uma partida interrompida por causas que não as acima, e sempre que a bola não tenha ultrapassado as linhas laterais ou de fundo, o árbitro deixará a bola cair ao chão no local em que esta se encontrava no momento da interrupção, e ela será considerada em jogo assim que tocar o solo.

Regra 9 - Bola em jogo
A bola está fora de jogo quando:

1.     tiver atravessado inteiramente uma linha lateral ou de fundo, seja por terra ou pelo ar;
2.     quando a partida tiver sido interrompida pelo árbitro.

A bola estará em jogo:

1.     se permanecer em campo depois de chocar-se com as traves, ou as bandeirinhas de córner, o juiz ou os fiscais de linha;
2.     enquanto não se toma uma decisão sobre uma suposta infração às regras.

Regra 10 - O gol
Ressalvadas as exceções previstas nas regras, se considerará gol quando a bola ultrapassar totalmente a linha de fundo, entre as traves e por baixo do travessão, sem que tenha sido lançada, levada ou golpeada com a mão ou o braço de um jogador da equipe atacante - exceto o goleiro, quando dentro de sua própria área de pênalti. A equipe que marcar maior número de gols ganhará o jogo. Se não houver gols, a partida terminará empatada.

Regra 11 – Impedimento
Todo jogador é considerado impedido se estiver mais perto da linha de fundo adversária do que a bola - exceto se:

1.     estiver em seu próprio campo;
2.     houver pelo menos dois adversários entre ele e a linha de fundo, mesmo que estejam na mesma linha;
3.     estiver recebendo a bola de um tiro de meta, um escanteio, um arremesso lateral ou bola ao chão.
Por toda infração a esta regra se concederá um tiro livre indireto à equipe adversária, no local onde se cometeu a falta. Nenhum jogador impedido, porém, será punido se o juiz considerar que ele não influiu no jogo, perturbou um adversário ou tentou obter vantagem da posição.

Regra 12 - Faltas e incorreções
Um jogador que cometa intencionalmente uma das nove faltas seguintes será punido com tiro livre direto, cobrado do local onde ocorreu:

1.     chutar ou tentar chutar um adversário;
2.     derrubar ou tentar derrubá-lo, usando a perna ou agachando-se atrás ou à sua frente;
3.     saltar sobre um adversário;
4.     atacar violenta ou perigosamente um adversário;
5.     atacar por trás um adversário que não lhe fez obstrução;
6.     atingir ou tentar atingir um adversário;
7.     segurá-lo com a mão ou o braço;
8.     empurrá-lo;
9.     carregar, golpear ou arremessar a bola com a mão ou o braço. Se qualquer dessas faltas for cometida por um defensor dentro de sua grande área, será punido com um pênalti.

O jogador responsável por uma das seis faltas seguintes, será punido com um tiro livre indireto:

1.     jogar de forma perigosa (chutar a bola quando ela estiver com o goleiro, por exemplo);
2.     investir lealmente - isto é, com o ombro - sobre um adversário, quando a bola não estiver à distância de jogo dos envolvidos e estes não tenham a intenção de participar da jogada;
3.     sem tocar na bola, obstruir intencionalmente um adversário, colocando-se como obstáculo entre ele e a bola;
4.     atacar o goleiro, a menos que ele detenha a bola, obstrua um adversário ou esteja fora da grande área;
5.     sendo goleiro, dar mais de quatro passos com a bola nas mãos, tocá-la antes de outro jogador depois de tê-la colocado em jogo, ou retardar a partida;
6.     sendo goleiro, receber a bola atrasada por um companheiro com o pé. Será passível de repreensão o jogador que entrar em campo, sair dele ou a ele retornar sem autorização do juiz. Nesse caso, se o jogo tiver sido interrompido para a aplicação da reprimenda, será reiniciado por meio de um tiro livre indireto por parte do adversário, do lugar onde estava a bola no momento da paralisação.

Também com um tiro livre indireto serão punidas as seguintes faltas:

1.     infração constantes às regras de jogo;
2.     reclamação, com palavras ou gestos, a qualquer decisão do árbitro;
3.     conduta incorreta.

Serão passíveis de expulsão os jogadores que:

1.     se mostrarem, segundo a opinião do árbitro, violentos;
2.     usarem de linguagem injuriosa ou grosseira;
3.     persistirem nas infrações após terem sido advertidos;
4.     derrubaram por trás os adversários que estiverem correndo com a bola na direção do gol;
5.     evitarem gols eminentes desviando a bola com a mão. Partidas interrompidas para uma expulsão, sem que outra falta tenha sido assinalada, serão reiniciadas com um tiro livre indireto contra a equipe do jogador punido.

Regra 13 - Tiros livres
Os tiros livres podem ser diretos (nos quais é permitido chutar diretamente a bola para o gol adversário) ou indiretos (nestes, um gol só será válido se a bola for tocada também por outro atleta, além daquele que cobrou o tiro).
Num tiro livre cobrado dentro da própria área de jogo do atleta, todos os adversários devem estar fora da área de pênalti e no mínimo a 9,15 m da bola, que entrará em jogo assim que percorrer uma distância igual à sua circunferência e tiver saído da grande área. O goleiro não poderá receber a bola em suas mãos com o objetivo de colocá-la em jogo; se ela não for atirada diretamente para fora da grande área a cobrança deverá ser repetida.
Se um jogador cobra um tiro livre fora de sua área de pênalti, os adversários também devem estar a 9,15 m da bola, salvo se encontrarem entre as traves do gol. O jogador que cobra o tiro não poderá tocar na bola antes que outro o faça - e, se isso acontecer, um tiro indireto será concedido à equipe adversária.

Regra 14 - O pênalti
O pênalti será cobrado de seu ponto pré-assinalado, com todos os jogadores - à exceção do que vai batê-lo - colocados fora da grande área e no mínimo a 9,15 m da bola. O goleiro adversário deverá permanecer sobre sua própria linha de meta, sem mover os pés, até que a bola seja chutada.
O cobrador da penalidade deverá bater diretamente para frente, e não poderá tocar novamente a bola antes que outro o faça. A bola será considerada em jogo assim que percorrer uma distância igual à sua circunferência, e o gol valerá mesmo que o goleiro a toque antes de ultrapassar a linha de meta.
Para toda infração a estas regras haverá uma penalidade, Se for cometida pela equipe defensora, será repetida a cobrança do pênalti, caso este não resulte em gol; cometida por um atacante, que não o mesmo que cobra o pênalti, resultará em anulação de um eventual gol e na repetição da cobrança; se o infrator for o mesmo que cobrou o pênalti, e o fizer depois que a bola estiver em jogo, será marcado um tiro livre indireto a favor da equipe adversária.

Regra 15 - Arremesso lateral
Quando a bola ultrapassar a linha lateral, por terra ou pelo ar, será posta em jogo por um adversário daquele que a tocou por último, fazendo-o do ponto onde ela saiu. O cobrador de arremesso lateral deverá estar de frente para o campo, com os dois pés sobre a linha lateral ou fora de campo, lançando a bola sobre a cabeça com as duas mãos.
A bola entrará em jogo assim que penetrar em campo, devendo ser tocada primeiro por outro jogador que não aquele que a arremessou. Não se pode marcar um gol diretamente de um lateral, e se este for executado irregularmente reverterá em lateral para a equipe adversária.

Regra 16 - Chute a gol
Quando a bola sair pela linha de fundo (excluída a parte entre as traves), tendo sido tocada por um jogador da equipe atacante, será colocada num ponto qualquer da pequena área e lançada com o pé para fora da grande área, por um jogador defensor - o qual não deverá tocá-la novamente antes que outro o tenha feito. O goleiro não pode receber nas mãos a bola de um tiro de meta.
Se a bola não sair fora da grande área, será repetida a cobrança. Não se pode marcar um gol diretamente dela, e os jogadores adversários devem estar fora da grande área até que o chute tenha sido desferido. Punição: se o jogador que cobra o tiro de meta tocar a bola fora da grande área, antes que outro o faça, será marcado um tiro livre indiretamente contra sua equipe.

Regra 17 - Escanteio
Quando a bola transpuser totalmente a linha de fundo, excluída a parte entre as traves, tendo sido tocada por um jogador da equipe defensora, será cobrado um tiro de canto.
A bola será colocada no interior do quarto de círculo, no canto correspondente à metade do campo por onde saiu a bola. A bandeirinha não poderá ser afastada, e é possível assinalar um gol diretamente de uma cobrança de escanteio - na qual os adversários não deverão estar a menos de 9,15 m da bola a menos que ela entre em jogo.

O jogador que cobrar o escanteio só poderá tocar novamente na bola depois que outro o fizer. A infração a esta regra será punida com tiro livre indireto favorável à equipe contrária, cobrado do local onde se cometeu a irregularidade.


Origem do Futebol

Origem do Futebol

    A origem desse esporte possui diferentes versões. Há indícios que apontam o surgimento de um esporte com características semelhantes ao futebol praticado nos países asiáticos, há aproximadamente 3000 a. C. Na China, existem registros que esse protótipo de futebol era praticado como um treino militar. Em contrapartida, no Japão existia o Kemari.
    Na Grécia Antiga, os gregos criaram um esporte também semelhante ao futebol, chamado Epyskiros. Os soldados, na cidade de Esparta, jogavam com uma bola feita com bexiga de boi recheada com areia ou terra. Os registros afirmam que com o domínio dos romanos sobre os gregos, isso fez com que eles adotassem o esporte grego, entretanto, de cunho bem mais violento, chamado de Harpastum.
     Relatos indicam a presença de outro jogo, com 27 jogadores, com funções distintas: corredores, atacantes, sacadores e defensores. O Soule, como era chamado, era disputado na França durante a Idade Média. O esporte tinha regras bem violentas, visto que era uma variação do Harpastum dos romanos. O novo modelo de um "suposto futebol" tinha como regras válidas os socos, pontapés, rasteiras e golpes violentos diversos. Era uma disputa que agradava a aristocracia, mas a realeza francesa gostava e o Rei Henrique II apoiava a prática.
     Ainda na Idade Média, surgiu na cidade de Florença, na Itália, outro jogo, chamado Gioco del Calcio ou Calcio Fiorentino. Estabelecido na cidade italiana, o esporte tinha aspectos do Soule, violento como ele e contava com a participação de 27 jogadores. Era praticado em praças, onde em cada extremidade tinha dois postes paralelos e o objetivo era levar a bola até esses postes.
     O primeiro relato de equipes italianas se enfrentando foi em 1529, quando a Itália era dominada por duas facções políticas de aristocráticos e competiram num jogo de bola violento durante horas. Uniformizados, uma equipe de verde e a outra com roupas brancas, a bola podia ser jogada com os pés ou com as mãos.

      Giovanni di Bardi, em meados de 1580, estabeleceu regras para o referido esporte. Agora o jogo não teria limite para jogadores e seria necessária a participação de cerca de dez árbitros para controlar a partida, ou seja, a parte da violência exacerbada foi retirada quando ele era praticado nas praças. Para os italianos, o futebol recebeu o nome de calcio.


Futebol do Brasil

     O futebol chegou ao Brasil através de Charles Miller que durante uma viagem a Inglaterra havia trazido duas bolas. Ele sugeriu a criação de uma equipe de futebol na comunidade de imigrantes britânicos, que anteriormente só havia jogos de críquete. Miller criou o São Paulo Athletic Club em 1894 e em 1898 surgiu a Associação Atlética Mackenzie College.
     Em pouco tempo, o esporte conquistou adeptos no país, mas primeiramente atraiu os mais abastados e somente depois chegou às classes mais pobres do país. Em 1923 o Vasco se uniu com outras equipes do subúrbio do Rio para que jogadores de baixa renda pudessem praticar futebol. Os negros só passaram a ser aceitos no futebol em 1920. No período correspondente ao Governo Vargas, o futebol cresceu com o incentivo do governo.




Regras do Vôlei

Regras do Vôlei

A quadra oficial de Vôlei:

Uma quadra oficial de vôlei tem formato retangular e ocupa 18 metros de comprimento, divididos pela rede, e 9 metros de largura. Com uma superfície de madeira ou material sintético, a quadra de vôlei deve ter piso liso e ser identificada por cores vivas. Observando a figura acima que identifica o que é cada linha da quadra, abaixo descreveremos para que cada uma delas servem.

Zona de ataque: É a área em que os jogadores podem atacar contra a quadra adversária. Compreende 3 metros para cada lada da rede.

Zona de defesa: É a zona em que 95% das bolas rebatidas pelo ataque da outra equipe entram. Corresponde a 6 metros de cada lado da quadra após a zona e ataque.

Linhas laterais e linhas de fundo: São duas linhas laterais e duas linhas de fundo. Elas delimitam a quadra de jogo. Ambas fazem parte da quadra.

A rede: A rede fica posicionada no centro da quadra, possui 1 metro de largura e de 9,5 a 10 metros de comprimento com 25 a 50 centímetros da antena até o cabo e a corda que a seguram. A borda superior da rede deve ter 7 centímetros de largura, feita de lona branca e costurada ao logo de sua extensão. A borda da parte inferior da rede tem 5 centímetros de largura. A altura da rede varia conforme a modalidade. Para jogos do masculino, ela deve ficar a 2,43 metros do chão. Para jogos do feminino, sua altura deve ser de 2,24 metros. Os postes que sustentam a rede são colocados a uma distância de 0,5 a 1 metro além das linhas laterais. Eles medem 2,55 metros de altura e devem ser de preferência ajustáveis.

A antena: Serve para delimitar a área por onde a bola pode passar para o outro lado da quadra. É uma haste flexível com 1,8 metros de extensão e 10 milímetros de diâmetro. É feita de fibra de vidro ou material similar. Elas se estendem 80 centímetros acima da borda superior da rede.

Zona livre: É o espaço em que os jogadores podem defender e passar a bola. Ocupa 3 metros a partir de qualquer ponto da quadra de jogo.

Os árbitros e os juízes de linha:

No jogo de vôlei, a arbitragem é composta pelo primeiro árbitro, segundo árbitro, apontador e juízes de linha. Nas competições organizadas pela FIVB é obrigatório a presença de quatro juízes de linha. Em jogos normais pode haver apenas dois. Veremos a seguir, qual a função de cada um destes árbitros.

Primeiro árbitro: Deve ficar sentado ou em pé na cadeira colocada em uma das extremidades da rede. Compete a ela tomar a decisão final sobre todas as jogadas da partida.

Segundo árbitro: Fica de pé em um dos lados da rede, oposto ao primeiro árbitro. Ele controla o apontador, os tempos, as faltas, invasões e checa as posições dos jogadores no rodízio.

O apontador: Como mostra na imagem de abertura do capítulo, é o responsável por cuidar da súmula, dos pontos e da ordem de saque dos times. Fica posicionado atrás do segundo árbitro.

Juízes de linha: Como especificado acima, são de dois a quatro juizes de linha em uma partida. Ficam em pé na área livre, posicionados entre 1 e 3 metros de distância de cada ângulo da quadra. Eles devem apontar se a bola cai dentro ou fora das linhas demarcatória da quadra.

O jogo de vôlei:
Para compreendermos como funciona o jogo de vôlei, vamos explicar através de tópicos para que o entendimento seja o mais claro possível sobre este jogo.

- Um set, com exceção do “tie Break” é ganho pela equipe que alcançar primeiro 25 pontos, desde que tenha uma vantagem de no mínimo dois pontos sobre o adversário. No caso de haver empate em 24 a 24, vence a equipe que abrir primeiro dois pontos de vantagem.
- No vôlei, é disputado uma melhor de 5 sets, ou seja, vence o jogo quem alcançar primeiro 3 sets.
- No caso de haver empate em sets (2 a 2), a partida é decidida em um set decisivo chamado de “tie Break”. Neste set, a situação é a mesma dos outros, ou seja, pontos corridos, porém, ao invés de ir até 25 pontos, vai até 15 pontos. No caso de um empate em 14 a 14, vence a equipe que abrir dois pontos de vantagem sobre a outra.
- No caso de uma equipe não comparecer no jogo, é declarada desistente e perde o jogo por três sets a zero, com o placar de 25 a 0 em todos os sets.
- Antes do início de cada jogo, o primeiro árbitro realiza o sorteio que decide sobre quem irá iniciar sacando e os lados da quadra. É realizado também um sorteio quando ocorre um “tie break”. O vencedor do sorteio escolhe se prefere começar a partida sacando ou optar por um dos lados da quadra.
- Cada equipe deve ter seis jogadores na quadra de e seis jogadores no banco de reservas. A posição inicial dos jogadores que estão em jogo, indica a ordem de rotação deles na quadra. Essa ordem deve ser mantida durante o set. Veremos mais abaixo como funciona o rodízio.
- A bola é considerada fora quando toca o piso em área totalmente fora das linhas que demarcam a quadra. Se tocar o teto do ginásio ou qualquer objeto na quadra ou então uma pessoa que não faça parte do jogo, a bola também é considerada fora.
- A bola pode ser recuperada além da zona livre da quadra adversária.
- Cada equipe pode tocar apenas três vezes na bola, além do toque do bloqueio que não é considerado como toque, para retorná-la à equipe adversária. Caso excedido o número de três toques, a equipe comete uma falta de quatro toques e o ponto vai para a equipe adversária.
- Quando dois jogadores da mesma equipe tocam na bola ao mesmo tempo, é considerado dois toques.
- A bola pode tocar qualquer parte do corpo dos jogadores.
- A bola deve ser tocada, mas não pode ser revertida ou conduzida. Isto é, o árbitro marcará a condução sempre que um jogador, em vez de tocar a bola, segurar ou conduzi-la em qualquer direção.
- Uma bola que bate na rede pode ser recuperada dentro do limite dos três toques da equipe.
- No saque, a bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço após ser solta ou lançada ao ar.
- O saque deve ser realizado até 8 segundos após o apito de autorização do árbitro.
- Um jogador da defesa pode executar um toque dentro da zona de ataque desde que, no momento do contato, a bola não esteja completamente acima da borda superior da rede.
- Nenhum jogador pode efetuar um ataque após um saque dado pela equipe adversária enquanto a bola estiver dentro da zona de ataque.
- No bloqueio, o jogador que está efetuando o movimento de erguer as mãos e ultrapassando a parte superior da rede não pode tocar na bola no espaço do adversário antes que este conclua o ataque.
- O primeiro retardamento no jogo, realizado por um membro da equipe, seja ele jogador ou comissão técnica, receberá uma advertência. Se houver mais retardamentos dentro da mesma partida, a equipe passa a perder pontos por cada atraso.
- Se o jogo for encerrado em outra quadra, o set será cancelado, recomeçando com os mesmos jogadores anteriores e a mesma ordem de saque inicial. Os resultados dos outros sets serão mantidos.

O posicionamento em quadra (Rodízio)


    As posições dos jogadores são numerados da seguinte maneira como mostra a figura acima: os três jogadores que se encontram junto a rede, formam a linha de ataque e ocupam as posições 4, 3 e 2. os outros três jogadores ocupam as posições 5, 6 e 1.
     Depois do saque, os jogadores podem se deslocar e ocupar qualquer posição na sua própria quadra e na zona livre. Uma falta de posicionamento leva à perda do ponto.
     Quando a equipe ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam o chamado rodízio, avançando uma posição no sentido horário. O jogador na posição 2 vai para a posição 1, e será ele o sacador. O jogador da posição 1 vai para a posição 6, e assim por diante.

Fundamentos do vôlei
O vôlei de quadra parte de seis fundamentos para a sua prática: saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. Saberemos abaixo o que significam cada um deles:

Saque: É a ação em que começa a partida ou reinicia o jogo a cada ponto. O jogador fica posicionado atrás da linha de fundo da quadra, em qualquer posição, e tenta enviar a bola para o campo adversário passando-a por cima da rede e entre as duas antenas. Atualmente, o saque é considerado um princípio de ataque. Cada vez mais os jogadores estão se aprimorando neste fundamento e realizando saques fortíssimos de modo a dificultar a recepção do adversário. Cada vez em que o jogador consegue um ponto direto de saque, este é chamado de “ace”.
Recepção: Considerado um princípio de defesa, é o movimento em que o jogador executa depois do saque adversário. Quase sempre, o toque é feito de manchete, porém, pode ser também usada uma única mão ou as duas. A recepção é que vai determinar a aço do ataque. Quanto mais precisa for a recepção para o levantador da equipe, melhor será o ataque da equipe que irá dificultar a chegada do bloqueio adversário.
Levantamento: É o passe que antecede o ataque. Normalmente o toque é feito com as duas mãos acima da cabeça. Esta jogada é geralmente realizada pelo jogador chamado de levantador. Quando o levantamento é perfeito, deixa o ataque em condições de marcar um ponto. Em casos excepcionais, o levantamento pode ser feito de manchete.
 Ataque: Popularmente conhecido como cortada é o movimento cujo jogador da um salto seguido de um golpe forte e rápido, junto à rede, com o objetivo de fazer a bola ir diretamente para o chão da quadra de jogo adversária. É um fundamento que exige técnica, velocidade e principalmente força e precisão. Cada atacante deve ter um repertório grande de jogadas para poder tirar as chances do bloqueio e da defesa adversária conseguir pegar a bola. Todos os jogadores atacam, com exceção do líbero que só pode passar a bola para o outro lado da quadra de manchete ou toque.
Bloqueio: É a defesa de uma cortada realizada junto à rede. Este fundamento consiste em uma combinação de dois movimentos que são o salto e a formação de uma barreira com as mãos, tentando reduzir a velocidade da bola ou impedir que ela passe para o lado da quadra de sua equipe. O bloqueio pode ser simples (um jogador), duplo (dois jogadores) ou triplo (com três jogadores).
Defesa: É o movimento executado após um ataque da equipe adversária que tenha passado pelo bloqueio. O seu principal objetivo, é claro, tentar impedir que a bola cai no solo, porém, sempre que possível deve proporcionar o contra-ataque, permitindo que a bola chegue às mãos de levantador. Este é um fundamento executado principalmente pelo líbero.




História do Voleibol

História do Voleibol

    O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.
    Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.
    A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra.
     Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos.
     Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.
     A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.

    O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.



As regras do basquete

As regras do basquete

1 - A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou com ambas as mãos;

2 - A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos);

3 - Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade;

4 - A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito;

5 - Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.

6 - Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5.

7 - Se um dos lados fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas).

8 - Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou.

9 - Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele.
10 - O fiscal deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.

11 - O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro.

12 - O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles.

13 - A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.






História do Basquete

A História do Basquete

    Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
    Naismith com o time da Universidade de Kansas, onde foi técnico por muitos anos.
   Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
   A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
    Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.
    James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.

     Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.



O basquete no Brasil

    O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.
   Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.
    Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo).
     Primeira equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em 1896. Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.
   A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.